Ela não é uma doença, mas derruba a pessoa por horas, às vezes um dia inteiro. Ainda assim, quem gosta de beber deveria saber apreciar este momento, porque ele oferece uma oportunidade de recomeço por por Inigo Thomas
A cabeça dói, qualquer barulho irrita, a sede é intensa, não dá vontade de comer. Difícil pensar numa pessoa adulta que nunca tenha tido ressaca uma vez na vida. O mal-estar generalizado que o excesso de bebida causa depois de uma noite de sono (geralmente ruim) não é exatamente resultado de uma doença, mas se parece bastante com isso. Para quem consome bebida alcoólica e exagera de vez em quando, ela é aquele momento em que se promete nunca mais repetir o erro — uma promessa tão sincera quanto as que fazemos nas viradas de ano. O que pouca gente se lembra é que a ressaca tem suas vantagens.
Em primeiro lugar, ela indica que a dose foi exagerada. Se não ficássemos mal, lidaríamos com o álcool como uma pessoa incapaz de sentir dor: sem nenhuma forma de saber quando passamos do ponto. Além disso, o momento de desconforto nos proporciona, de forma bastante concreta, uma lição que todos sabemos, mas insistimos em não nos lembrar. Toda fonte de satisfação, como o álcool (isso para quem gosta de consumi-lo, claro), traz consequências se perdermos a noção dos limites que nosso corpo é capaz de suportar.
Mas existe uma outra utilidade na ressaca. Muitas vezes ela é boa — isso mesmo. E, com mais frequência do que parece à primeira vista, as pessoas podem beber buscando exatamente o mal-estar do dia seguinte. Deve ser por isso que os escoceses dizem que sua verdadeira bebida típica não é o uísque, mas sim o Irn Bru, o remédio mais popular para curar ressaca no país. O motivo para procurarmos o mal-estar, de forma até proposital, é fácil de explicar. Em momentos de grande perda, seja a morte de uma pessoa querida, o fim de um relacionamento ou uma demissão, buscamos, de alguma forma, transformar o mal-estar psicológico em físico. Assim, conseguimos experimentá-lo em toda a sua intensidade. Ir ao fundo do poço. Quando a ressaca se vai, é como se ela levasse consigo ao menos parte daquele grande desconforto emocional que experimentamos junto com a dor de cabeça e o enjoo. Nem sempre funciona, mas é uma tentativa válida. Mais do que isso, é uma forma simbólica de buscar uma espécie de ressurreição curta.
>> Que bebida causa a pior ressaca?
Veja bem, não estou defendendo o alcoolismo, uma doença grave, que destrói famílias e mata de várias formas — em especial quando a pessoa comete a irresponsabilidade de dirigir. Tampouco acho que beber soluciona o problema ou a tragédia que trouxe grande infelicidade. Estou apenas apresentando uma hipótese para os motivos de tanta gente beber tanto, desde que o ser humano existe, mesmo sabendo o que o futuro próximo vai trazer como consequência (os americanos não fazem questão de lembrar, mas, ao longo do século 19, as decisões mais cruciais dos rumos do país foram tomadas por grupos de políticos bêbados. Ou de ressaca). O importante é: se você gosta de bebida e exagera de vez em quando, tente enxergar o dia seguinte sob uma nova perspectiva. Ele traz uma grande oportunidade de recuperação e, quem sabe, de um pequeno recomeço. Para isso, é preciso não se limitar ao remorso de ter bebido. É preciso aproveitar a sensação de lutar para se sentir melhor e ser bem-sucedido.
domingo, 6 de março de 2011
Vai à praia? Confira antes algumas dicas de moda e beleza
Você resolveu passar o Carnaval na praia e não quer fazer feio? Precisa então escolher o biquíni que combina com seu corpo. Tomar certos cuidados com pele, principalmente, se você tem acne. E se valer de truques para que sua maquiagem não derreta no calor. Confira abaixo cinco dicas de moda e beleza para os dias de sol.
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coisas de crianças //decoraçao!!!
Fofurinhas para o quarto dos pequenos, sem validade para expirar. São móveis e objetos bacanas, que vão mudar a apresentação da área e acompanhá-los por muitos anos
Brincando com arte
Para os jovens artistas, um quarto criativo – e equipado. A escrivaninha da Q&E Bebê, R$ 1.260, e os bancos São João, da Tok & Stok, R$ 59,90 cada, acomodam a criançada com estilo para a hora da diversão. Na parede, quadro de mãos coloridas, da Acessory Shop, R$ 75, e cabeça de tigre de pelúcia, da Coisas da Doris, R$ 520. Sobre a escrivaninha, maleta de papelão, da 62º, R$ 76, porta-lápis de pinguim, da Marché Art de Vie, R$ 205, e bicho de pelúcia, da Coisas da Doris, R$ 175. O peso de porta em formato de carro, da 62º, custa R$ 44 e a bolsa de tecido, da Pétit Rétro, R$ 250, esconde a bagunça inconveniente do dia a dia
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Arraial descolado
Com um pé nas festas juninas, qualquer época do ano é o momento para bolar jogos com a garotada. A paçoca, doce típico da época, está representada na mesa de rodízios da Amoreira, R$ 280. Ao lado, capacho, da Tok & Stok, R$ 54. No patinete de madeira, da Fábrica, R$ 84, quadro com aplique de peixe da SaLA Design, R$ 115. Assinada pelo designer dinamarquês Verner Panton, a cadeira amarela faz parte do acervo da Hits, R$ 929,04. Está entre o fantoche de dinossauro, da Fábrica, R$ 120, e a maleta, da Q&E Bebê, R$ 109. As bandeiras de tecido Rex, da Coisas da Doris, também são responsáveis pelo clima festivo, R$ 230
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Menina moderninha
Flores e tecidos em tons de lilás misturam-se com objetos de design para criar o quarto de uma princesa do século 21. A colcha de patchwork, 2,50 x 1,50 m, da Ana Wenzel Shop, R$ 600, veste a parede. Na cadeira italiana, da Amoreira, R$ 320, boneca de pano, da Pétit Rétro, R$ 188. Os cubos com acabamento laqueado, da Bododo, R$ 120, destacam a luminária da designer Sylvie Leblanc, à venda na Acessory Shop por R$ 250. Do outro lado, a mesa lateral do designer André Filur, encontrada na SaLA Design, R$ 1.750, é feita com tronco de árvore e apoia o abajur pintado à mão pela artista plástica Isabelle Tuchband, R$ 1.230 na Dominici. Caixa plástica, da Tok & Stok, R$ 34, peso de papel no formato de sapato, da 62º, R$ 132, e galocha estampada, da Sete Léguas, R$ 130
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Esportista mirim
A bicicleta de madeira da Amoreira, R$ 568, e a garrafa térmica da Tok & Stok, R$ 59,90, são indispensáveis para o quarto de um pequeno atleta. Mochilas vão para o mancebo e não ficam espalhadas pelo quarto. A peça custa R$ 1.150 na Amoreira. O aplique de parede, do Ateliê Criare, R$ 640 o metro, e o Eames Elephant, dos designers americanos Charles e Ray Eames para a Vitra, à venda na Micasa, R$ 1.192, trazem a natureza para a decoração. No baú de rodízios, da Hits, R$ 1.045, cabeça de girafa da ASLA Design, R$ 650. À frente, toy art de esqueleto, da Marché Art de Vie, R$ 194,47. O apoio de laptop amarelo, da Tok & Stok, ajuda o pequeno a preparar a próxima aventura, R$ 79,90
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sexta-feira, 4 de março de 2011
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