domingo, 16 de agosto de 2015

carta

“Eu continuo olhando você e te achando tão lindo quanto na primeira vez que te vi. Você continua me achando boba por não saber parar de te olhar. Você nem percebe que o que te torna tão maravilhoso é você não ter ideia do quão maravilhoso você é. Você me apoia quando estou triste, me abraça quando não sei o que fazer, me perdoa quanto te magoo, pede perdão quanto estou magoada. Você beija minha testa, me conta sobre seu dia, seu time, seu trabalho. Eu ouço tudo feliz por saber que a gente se escolheu pra dividir a vida, pra ser um do outro, pra voar livres lado a lado. Eu olho pra trás e vejo que valeu a pena cada lágrima, cada desilusão, cada oração, porque tudo aquilo me preparou, me destinou para você, o melhor que a vida poderia me dar. Eu deito no seu peito e por um momento esqueço da loucura lá de fora, do governo, do bandido, da falta d'água, das provas da faculdade. Você me mostrou um amor tão bonito, que traz uma paz tão imensa. Você é tão raro, tão lindo, tão diferente. Ando pelas ruas da cidade pensando em você. Pensando em como seria vazio se você se fosse. Pensando em quanto eu quero que você fique pra sempre comigo. Eu que achava ser durona, me desarmei com seu sorriso. Logo eu que nunca fui de me entregar assim… Vi que pra você eu podia entregar o amor que eu guardei por não saber dar, não saber lidar. E entreguei. Olha, valeu a pena. Valeu muito a pena.”
— A menina e o violão

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