terça-feira, 7 de março de 2017
a vida, continua..
E depois de tantas quedas e tantos roubos, me restou somente a arte de olhar e tocar. Sorrir. Depois tantos tombos aprendi a sorrir mesmo quando o que eu mais quero é chorar. Aprendi a abraçar com o coração, a tocar pessoas que estão a quilômetros de distancias, a amar mesmo aqueles que não querem amor. Aprendi a devolver a vida o que vida me deu. A cultivar amizades que é sempre será uma das maiores dadivas do ser humano. Aprendi que sempre, não importa o que eu faço, minha mãe será uma das poucas, quissá unica pessoa que me apoiará.
Depois de tanto cair, eu aprendi que chorar é uma das melhores coisas a se fazer quando não se pode fazer nada. Aprendi que o melhor presente do mundo, é um sorriso de verdade. Aprendi que pra ser feliz é necessário colecionar algo. No meu caso, pessoas. Depois dos meus tombos, aprendi que amor de verdade é aquele que a gente ama sem pedir nada em trocar. Que amar é bom, e mesmo que doa, vale a pena.
Aprendi que a melhor parte de mim, so devo mostrar pra quem não tem partes, é inteiro. Aprendi que nem sempre queremos alguém pra nos julgar, mas que levar umas duras de vez em quando é saudável. Aprendi a ouvir e quase sempre falar pelo silencio. Aprendi que coração quebrado tem conserto sim, mas precisa ter a cola certa.
Aprendi que música e silencio diz mais do que pode imaginar e que pessoas de verdade são raras. Hoje em dia, existem muitas copias falsificadas de si mesmos.
Aprendi quase nada, tenho muita coisa a descobrir, preciso fazer amigos, cultivar sorrisos, receber abraços.
Mas uma coisa eu aprendi, e sei que vou levar pra vida toda. Não importa quantas vezes você caia, quantos arranhões carrega no peito, quantas pessoas perdeu na vida… uma coisa é importante lembrar: a vida, continua..
Quantas coisas nós fazemos para continuar vivos?
E quando é que nós vamos embora?
‘Apenas vá em frente’, ele me disse, ‘não pergunte mais nada, você só ficaria pior’.
E aqui estamos, empurrando com a mão o que vem ao nosso encontro, evitando ao máximo a verdade.
Não sabemos de nada.
E não é como se não quiséssemos saber, é que nós não seríamos capazes de entender.
E quando é que nós vamos embora?
‘Apenas vá em frente’, ele me disse, ‘não pergunte mais nada, você só ficaria pior’.
E aqui estamos, empurrando com a mão o que vem ao nosso encontro, evitando ao máximo a verdade.
Não sabemos de nada.
E não é como se não quiséssemos saber, é que nós não seríamos capazes de entender.
Teste!
“Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância, mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às pressas. Ao chegar no hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê o menino e diz: ‘Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!’.”
Qual foi seu primeiro pensamento ao ler esse trecho?
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