quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Brasileiros são favoritos na 52ª edição da Copa Libertadores da América

Vai começar a competição mais esperada da América do Sul. E em grande estilo: na quarta-feira (9), o Fluminense recebe o Argentinos Juniors, no primeiro duelo entre brasileiros e argentinos. No mesmo dia, o Deportes Tolima, que eliminou o Corinthians, joga em seus domínios contra o paraguaio Guaraní.
A edição 2011 da competição, a 52ª da história, tem tudo para confirmar a ascensão brasileira dos últimos anos. Sempre favoritos ao lado dos argentinos, os clubes do Brasil montaram bons elencos: o atual campeão Inter, que já tinha o melhor grupo de jogadores do futebol nacional, se encheu de argentinos para conquistar o tri e passar o rival Grêmio em número de títulos da competição. O Tricolor, por sua vez, trouxe jogadores para posições específicas, mas aposta no time que jogou o melhor futebol no país no último bimestre do ano passado. Entre os paulistas, o único representante é o Santos, dos prodígios Paulo Henrique Ganso e Neymar, que repatriou o ídolo Elano para comandar os meninos. No Rio, o atual campeão brasileiro aposta em Conca e Fred para conquistar a taça que não conseguiu há três anos – o mesmo vale para o azeitado Cruzeiro, vice um ano depois.
Foto: AP
Do lado argentino, a camisa tende a valer mais que a qualidade dos times. Os dois clubes mais tradicionais de Buenos Aires, Boca Juniors e River Plate, ficaram de fora da competição mais uma vez. Os destaques são para o Estudiantes, cuja base é a mesma que foi campeã em 2009, e o Vélez Sarsfield, que tem o time mais ajeitado do futebol de lá no momento. Outros correm por fora: o maior campeão da história da Libertadores, o Independiente, está na competição porque venceu a Sul-Americana de 2010. O time é fraco, mas a camisa do clube pesa toneladas. O Argentino Juniors e o Godoy Cruz, clubes de menor expressão, terão conquistado um grande feito caso cheguem até as semifinais.
Foto: Gazeta
A divisão dos grupos mostrou que o brasileiro que mais pode ter problemas na primeira fase é o Fluminense, que caiu no grupo 3, mais próximo de um grupo da morte, pois tem também um argentino (o Argentinos Juniors), o mestre em catimba Nacional, do Uruguai, e o América, que joga em casa na altitude da Cidade do México.
Seguindo a ordem de dificuldade, o Cruzeiro está em uma chave traiçoeira, junto de seu algoz de 2009 Estudiantes, o Guaraní do Paraguai e os colombianos do Tolima, de triste lembrança aos corintianos. O Santos está em uma chave (o grupo 5) com Colo Colo (Chile), Deportivo Táchira (Venezuela) e Cerro Porteño (Paraguai).
Fácil mesmo ficou para os gaúchos: o Grêmio caiu no grupo 2 que tem como melhor adversário o Junior Barrinquilla, da Colômbia. Oriente Petrolero (Bolívia) e León de Haánuco (Peru) completam. Já o Colorado começa defendendo seu título contra o Jorge Wilstermann (Bolívia), Emelec (Equador) e o Jaguares Chiapas, clube pequeno do México.

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